
A nossa vida surge na sequência de “algo que foi”, que esperámos, que vivemos... recordámos.
A mente nasce preparada para esta ciência de combinações.
Sentimos que tudo que nos rodeia, acontece. Será que o peso “do não ser”, nos previne para o que realmente queremos?
É uma espécie de vida no inverso. O que realmente queremos, não chegamos a desejar... não conseguimos ter.
O peso do “ que nunca foi”, é insuperavelmente superior ao que conhecemos. É uma presença que nos marca intimamente, um conhecimento nosso, que sabemos não ter, mas que vivemos intensamente.
Qual o motivo desta meia vida, desta insanidade controlada!?
Nós não a vivemos, é uma arte sabedora de “não ser”, uma confusão que nos orienta , um medo que nos absorve no que temos de melhor.
Não seria mais fácil voltar ao “algo que foi”, á experiência saudável de “fazer acontecer”!?
A facilidade não alimenta sonhos, sonhadores....
A “arte de não ser” ... feliz de quem a conhece... feliz de quem a domina!!!
2 comments:
Cada individuo é um mundo... sem dúvida. Gostei mt deste "Hugo"!
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"que nunca foi" conjuntamente com "como poderia ter sido"... São frases realmente poderosas, capazes de deitar abaixo algumas personagens!
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