Friday, February 17, 2006

Aristo de confiança


Não sei viver de outra forma.
A vida marca os pontos, nos só temos de os unir com confiança.
A desculpa fácil não me convence. As “nossas” certezas não se inibem com a presença de uma realidade nova, um episódio fulminante, uma combustão de emoções …
Acredito, e sei que a geometria da vida não é perfeita.
Acredito, e sei que a minha verdade não é absoluta, mas tem de ser credível, avessa a reflexões espontâneas, dúvidas de circunstância.

Prefiro o frio, e o gelo, à geada que esconde, queima, mata.
Prefiro um não, a uma meia verdade que me adoce …
Mas não sou eu que tenho de o fazer.
A minha obrigação é fazer entender, fazer acreditar que a minha verdade é aquela que penso, que acredito, que conheço.

A minha, a nossa obrigação é traduzir a alma de uma forma geométrica, com a ajuda de um auxílio rigoroso, certo, inquestionável… um aristo….um aristo de confiança.

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