Jogos matinais
Quando o despertador toca o cérebro desenvolve uma capacidade de desculpar todo e qualquer segundo de sono. “Só mais um minuto”. O “minuto” continua a ter 60 segundos, na prática não nos serve de nada, mas naquele momento, aqueles 60 segundos são tudo.
Aviso: não deixem a última matéria para estudar às 6:00 da manhã. “ Vou por o despertador para as 6:00 e ainda estudo antes de ir para o exame”. Não estudam nada. O despertador toca, o cérebro pede mais um minuto e quando dão pelas horas…Não funciona!
Vício crocante
Admito: Sou viciado em todo e qualquer tipo de alimento crocante. Não sei se pelo som, pelo sabor, pela conjugação. O vício atinge toda a sua força nas batatas fritas tipo “ruffles”. Impossível comer só uma. Impossível mesmo.
Viagem no tempo
Nos últimos tempos tenho feito bastantes kms. Nada como o rádio para nos fazer companhia, A1 para cima, A1 para baixo. Acredito que todos temos uma banda sonora que caracteriza fases do nosso crescimento. Cada musica uma etapa, um momento, um grupo de amigos, um local. Muitas vezes dou por mim a reviver tudo isto ao som da vontade do Sr. da rádio. Acho que estou a ficar velho!
O Juízo que não vem
Cresci a ouvir: “Já tens idade para ter juízo”. De facto se o juízo viesse com a idade, já cá devia estar.
Mas não está. Pelo menos todo.
Conheço muita gente feliz que continua à espera…
Nostalgia: versão Domingo à tarde
Não gosto dos Domingos à tarde. Não sei se é pela proximidade da segunda-feira, se pelas estações televisivas escolherem os piores filmes (animais que falam, comédias ridículas, filmes com a cor queimada pelas repetições), se por a sportv não estar autorizada a transmitir jogos de futebol, se…. Há pelos menos mais umas dezenas de “ses” que podiam explicar este meu sentimento pelas tardes de domingo. Pouco altera com o chegar da noite. Ninguém janta ao Domingo. É a refeição da “sopa+qualquer coisa”. Tudo isto ao som das opiniões do Marcelo. Não gosto!
6 comments:
http://www.youtube.com/watch?v=SoDHLXub_CE
Essa dos Domingos à tarde :) pensava exactamente isso quando era ribadavense.
Curiosamente, um dia que mores ao lado da praia penso que vais mudar de ideias. Depois falamos sobre isto, again...
Abraço
Existe uma idade para ser feliz, uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar, fazer planos e ter energia para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. Uma só idade para nos encontrarmos com a vida e viver apaixonadamente, disfrutar tudo com toda a intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.
Fases douradas em que podemos criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestirmo-nos com todas as cores e experimentar todos os sabores, entregar-nos a todos os amores sem preconceito nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem em que todo o desafio é mais um convite à luta que enfrentamos com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso.
Essa idade tão fugaz na vida chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa.
Em toda a história da humanidade houve pessoas brilhantes, profundas, genuínas. Procuraram até aos últimos suspiros o significado e sentir principal da vida. Mas no fundo nunca o encontraram, toda as suas poesias ecoaram lamentos dessa busca sempre frustrada. Como eles, muitos, imensos, infinitas legiões de homens procuraram, mas ao fim de uma dezena de séculos em que o homem é homem, ainda se contam pelos dedos os poucos que realmente atingiram a verdade suprema sobre a vida. De Buda a Jesus, de Osho a Sócrates, poucos ergueram o véu da verdade essencial do existir. Às vezes penso: morrerei igual a todos as legiões dos que procuraram e não encontraram? Se eles não encontraram que probabilidades tenho eu que encontrar? Morrerei sem sentir a verdade? O que é Ser? Todos caminhamos para essa realidade vazia e triste. Espero encontrar um rumo para fora dela antes do último suspiro neste fato chamado eu (cor-de-mim), mas como se nem eles conseguiram?
Subscrevo tudo excepto os domingos a tarde, que sao uma maravilha de serem dormidos. O juizo tem data e hora para aparecer pois as melhores coisas na vida sao auelas que a racionalidade nao nos permite viver em pleno.As batatas fritas sao um vicio: é universal! E o despertador, o minuto a mais, a revisao as 6h da manha devo ter sido eu que escrevi isso ainda na semana passada e ja nao me lembro :)
Obrigado pelo comentário ! É sempre muito bom saber que ainda há alguns resistentes que continuam a passar por aqui :)
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